"Puxamos dois, três contra-ataques e era uma hora de maturidade, de levar a bolinha para o canto, segurar um pouquinho, respirar, fazer o time sair de trás"
"O pênalti é absurdo, porque é tão claro que o pé do Bruno Méndez está no chão quando o pé do jogador do Santos (Soteldo) se projeta"
Frustrado pela perda da vitória nos minutos finais do clássico contra o Santos, na Neo Química Arena, neste domingo, o técnico Mano Menezes não poupou críticas ao trabalho do árbitro Anderson Daronco e nem mesmo aos seus jogadores.
“O pecado que nós cometemos foi no fechamento do jogo. Puxamos dois, três contra-ataques e era uma hora de maturidade, de levar a bolinha para o canto, segurar um pouquinho, respirar, fazer o time sair de trás. O adversário está arriscando tudo naquele momento, colocaram mais dois atacantes, e você vai tendo que conter a qualidade que o Santos tem. Esse pecado a gente cometeu. O restante vocês já sabem”, disse Mano, que completou na sequência seu raciocínio.
“O pênalti é absurdo, porque é tão claro que o pé do Bruno Méndez está no chão quando o pé do jogador do Santos (Soteldo) se projeta. Não tem como marcar. Talvez, quando se tem uma boa vontade imensa para um lado ou para outro, você marca. Mas nem nessa situação daria para marcar”, completou o treinador.
Sobre a partida, Mano destacou o primeiro tempo, que teve uma boa produção do Corinthians e uma grande atuação do goleiro santista João Paulo.
“O Corinthians fez um primeiro tempo que era para terminar 3 a 0, pela qualidade do jogo, pelo controle total das ações, pelo número de oportunidades criadas, temos de dar os parabéns ao João Paulo pela atuação muito boa. Não voltamos tão bem no segundo tempo, antes do gol tínhamos proporcionado dois contra-ataques ao Santos. Isso acontece, existem dois times e duas comissões técnicas.”