Nesta terça-feira, 14, os clubes da Série A do Brasileirão aprovaram por unanimidade o aumento do limite de jogadores estrangeiros relacionados para os jogos. Agora, são permitidos sete atletas nascidos fora do Brasil por cada time. A votação aconteceu durante o Conselho Técnico do Brasileirão, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Nas últimas semanas, o movimentou em prol do aumento veio ganhando forças, partindo do São Paulo, que tem oito atletas estrangeiros em seu elenco e estava tendo problemas por isso. Outros clubes que têm mais de cinco gringo no plantel também se manifestaram a favor, como o Athletico Paranaese, Corinthians e Grêmio. Na decisão, os 20 times acataram e aceitaram o pedido.
Sobre o caso, a CBF fez um estudo aprofundado que apontou os prós e contras da medida. Além de apresentar uma pesquisa envolvendo o futebol equatoriano. No fim do ano passado, os clubes do Equador também votaram para o aumento de jogadores estrangeiros entre os relacionados passando de seis para oito.
No quadro do futebol sul-americano, a liga do Equador é a que mais aceita jogadores não nascidos no país entre os relacionados. Na Argentina, clubes podem ter até seis estrangeiros em seu elenco, porém, para relacionar para as partidas, apenas cinco jogadores eram permitidos, como acontecia no Brasil até hoje.
Para a CBF, existem dois pontos importantes nessa discussão. Mesmo que o Brasileirão esteja se consolidando como a maior liga do continente, existe um possível impacto nas categorias de base caso a liberação de estrangeiros no país. Com mais gringos disponíveis, os jovens brasileiros teriam menos espaço nos elencos.