Na noite desta quinta-feira. Assim que o jogo contra o Sergipe acabou, houve confusão no campo do Estádio Baptistão e até agressão ao árbitro Bráulio da Silva Machado, membro do quadro da Fifa. O goleiro Dida, revoltado, reclamou do juiz.
Augusto Potiguar abriu o placar para o time da casa aos 46 minutos do primeiro tempo. Aos 54 do segundo, já no desespero, Adryelson marcou o gol de empate do Botafogo após cobrança de escanteio. O resultado garantiu a passagem do time alvinegro à segunda fase.
Irritados com o tempo de acréscimo, integrantes do Sergipe, incluindo o presidente Ernan Sena, partiram para cima de Bráulio da Silva Machado logo após o apito final. Os assistentes Alex dos Santos e Henrique Neu Ribeiro também viraram alvo.
“CBF, você é uma vergonha. O que ele (árbitro) fez hoje é uma safadeza, deu acréscimos a mais. Eu estava no chão e ele falou: 'Senão levantar, vou dar mais um minuto'. Eu levantei e, mesmo assim, ele deu”, protestou Dida em entrevista ao Sportv, ainda no gramado.
“Se fosse ao contrário, o Botafogo com 1 e o Sergipe com 0, seriam cinco ou seis minutos, no máximo. Não vi o que aconteceu (no fim do jogo), mas é a revolta: uns reagem de uma forma e outros, de outra. O que ele fez hoje é uma safadeza. Ele sabe disso e, por isso, saiu de campo apanhando”, completou o goleiro.
Durante a confusão no campo do Estádio Baptistão, o treinador Luis Castro foi hostilizado. Após a classificação dramática em Aracaju, o Botafogo na segunda fase da Copa do Brasil volta a campo para enfrentar o Brasiliense, algoz do Athletic.