
O Botafogo chega a um marco de 50 dias sem um treinador efetivo, gerando crescente insatisfação interna e críticas públicas. A saída de Artur Jorge, que assinou rescisão contratual em 3 de janeiro para se juntar ao Al-Rayyan, do Catar, desencadeou uma busca que se prolonga sem solução.
Demora na definição e críticas internas
O ex-treinador português já demonstrava indecisão sobre sua permanência no clube muito antes de formalizar sua saída, chegando a conceder cinco entrevistas em apenas 16 dias de dezembro, sem afirmar sua continuidade para o ano de 2025.
A busca por um substituto iniciou com a tentativa de contratação de André Jardine, do América do México, que recusou o convite de John Textor, responsável pela escolha do novo comandante. Enquanto isso, a equipe foi liderada interinamente por Carlos Leiria e Cláudio Caçapa, sem agradar completamente à diretoria e jogadores.
Insatisfação e preferência por estrangeiros
A demora na definição do novo técnico gerou ruídos dentro do elenco, com jogadores como Savarino e Barboza manifestando publicamente sua insatisfação após a derrota para o Racing. Textor, por sua vez, sentiu-se incomodado com as declarações desfavoráveis.
A preferência do Botafogo por treinadores estrangeiros, seguindo uma tendência habitual, dificulta ainda mais a busca por um substituto para o cargo vago. A expectativa e a pressão por uma decisão rápida aumentam à medida que o clube enfrenta uma fase delicada sem comando técnico definido.