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CBF negocia com Jorge Jesus como plano B em substituição a Ancelotti

CBF considera Jorge Jesus como alternativa a Ancelotti para comando da Seleção Brasileira.
Foto: Reproducao / InstagramJorge Jesus e considerado o plano B da CBF, que quer contratar Ancelotti.
Jorge Jesus e considerado o plano B da CBF, que quer contratar Ancelotti.

Jorge Jesus surge como uma alternativa relevante para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na definição do próximo técnico da Seleção Brasileira. Embora Carlo Ancelotti siga como principal alvo, a entidade mantém conversas com o treinador português como uma opção viável para evitar longas negociações em torno do técnico italiano.

Atualmente vinculado ao Al-Hilal até o término do Mundial de Clubes, Jorge Jesus demonstra disposição para antecipar sua saída do futebol saudita, movimento que agrada à CBF. A possibilidade de contar com um novo comandante já na Data Fifa de junho torna a escolha do português ainda mais atrativa para a entidade.

Enquanto Ancelotti é visto como a prioridade por alguns dirigentes, outros consideram Jorge Jesus uma alternativa mais acessível e familiar ao cenário do futebol brasileiro. Sua experiência prévia no país, aliada à rápida adaptação às estruturas locais, são fatores que pesam a seu favor. A proximidade do encerramento do Campeonato Saudita, em maio, e a possibilidade de o Al-Hilal não disputar o título podem facilitar uma saída antecipada, permitindo sua chegada antes dos confrontos contra Equador e Paraguai, marcados para junho.

Enquanto isso, a indefinição sobre a situação de Ancelotti segue como um ponto de atenção, já que seu vínculo com o Real Madrid se estende até 2026. A expectativa é de que haja um desdobramento apenas após o Mundial de Clubes, o que abre caminho para a viabilidade de outras opções, como Jorge Jesus.

Internamente, a CBF também avalia o trabalho de Dorival Júnior e Rodrigo Caetano, cujas atuações podem impactar diretamente a escolha do novo treinador. O dilema entre definir um substituto de forma imediata ou aguardar a possibilidade de contar com nomes de maior prestígio segue como um dos principais desafios nesse processo de transição no comando da Seleção Brasileira.