O meia-atacante Di María, atualmente no Benfica e com 37 anos de idade, está passando por uma investigação na Itália devido ao seu suposto envolvimento com jogos de poker em sites ilegais. Recentemente, o jogador argentino utilizou suas redes sociais para negar veementemente qualquer ligação com apostas clandestinas, rebatendo as acusações que recaíram sobre ele.
Em suas próprias palavras, Di María afirmou: "Antes das versões dos jornais, quero dizer que jamais fiz qualquer tipo de apostas ilegais". O jogador, cujo contrato com o Benfica se estende até junho deste ano, conta com o apoio do clube nesse momento delicado. As informações sobre o suposto envolvimento de Di María com apostas ilegais foram divulgadas pelo jornal italiano "Corriere della Sera".
O periódico italiano relatou, com base em fontes ligadas ao Ministério Público de Milão, a existência de uma lista com 20 suspeitos que teriam participado de partidas de poker em plataformas ilegais. Di María foi mencionado nesse grupo, sendo seu alegado envolvimento datado do período em que atuava pela Juventus, entre os anos de 2022 e 2023.
Segundo a investigação em curso, os atletas envolvidos teriam participado de jogos não autorizados pela Agência das Alfândegas e dos Monopólios entre os anos de 2021 e 2023. Os organizadores desses jogos, conforme a apuração, criavam salas restritas protegidas por senha, decidindo quem poderia ou não participar das partidas.
De acordo com as informações levantadas pelo Ministério Público de Milão, os atletas não estariam buscando ganhar dinheiro diretamente com os jogos, mas sim se submetendo a um esquema em que os pagamentos à casa de apostas eram realizados por meio de uma relojoaria, onde adquiriam um relógio da marca Rolex.
A operação policial resultou na apreensão de mais de um milhão de euros (equivalente a R$ 6,7 milhões) na relojoaria em questão. Embora a multa pecuniária imposta aos jogadores fosse de 250 euros (aproximadamente R$ 1672), os atletas podem enfrentar sanções caso a Federação Italiana de Futebol (FIGC) considere a aplicação de punições esportivas.
Além de Di María, outros atletas estão sob investigação, como Alessandro Florenzi (Milan), Nicolò Zaniolo (ex-Roma), Mattia Perin (Juventus), Weston McKennie (Juventus), Leandro Paredes (Roma), Raoul Bellanova (ex-Empoli), Samuele Ricci (Torino), Cristian Buonaiuto (ex-Cremonese), Matteo Cancellieri (ex-Lazio e Empoli), Junior Firpo (Leeds United), o tenista Matteo Gigante e dez suspeitos que não são atletas.
