
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, fez uma proposta ousada em resposta às medidas consideradas insuficientes da Conmebol em casos de racismo. A dirigente sugeriu que os clubes brasileiros abandonassem a entidade sul-americana e migrassem para a Concacaf, responsável pelas competições nas Américas do Norte e Central.
O descontentamento do Palmeiras
O Palmeiras manifestou sua indignação com as recentes decisões da Conmebol em relação ao Cerro Porteño, após um episódio de racismo envolvendo o atacante Luighi durante uma partida da Copa Libertadores Sub-20 em Assunção.
A proposta de Leila Pereira
Em declarações à TNT Sports, Leila enfatizou a necessidade de ações enérgicas diante da Conmebol. Ela levantou a possibilidade de os clubes brasileiros se desligarem da entidade sul-americana e se filiarem à Concacaf, visando um tratamento mais respeitoso e justo.
"Saímos da Conmebol e vamos pra Concacaf. Acho que só assim vão respeitar o futebol brasileiro, que não está sendo respeitado. É uma coisa pra se pensar", afirmou a presidente do Palmeiras durante uma entrevista no gramado do Allianz Parque.
Reação da Conmebol e do Cerro Porteño
O Cerro Porteño foi multado em US$ 50 mil e jogará com portões fechados devido às ações racistas de seus torcedores. Contudo, o Palmeiras considerou as punições "extremamente brandas" e acusou a Conmebol de ser "conivente" com tais agressões.
Defesa da exclusão do Cerro Porteño
Leila Pereira defendeu a exclusão do Cerro Porteño da competição, uma posição apoiada pelo próprio jogador afetado. A dirigente pretende levar o caso à Fifa, tendo em vista a postura já manifestada pelo presidente da entidade, Gianni Infantino.
Diante desse cenário, a proposta de Leila Pereira de migrar os clubes brasileiros para a Concacaf ganha destaque como uma medida radical, porém, com a intenção de assegurar um tratamento mais adequado e justo no cenário futebolístico das Américas.