O movimento contra o uso de gramado sintético no futebol brasileiro ganhou destaque com a liderança de Lucas Moura, Neymar e Thiago Silva, que se uniram para proibir o campo artificial no cenário esportivo do país. A iniciativa, que começou com os ex-companheiros de Paris Saint-Germain, visa garantir a qualidade e a segurança dos gramados utilizados nas competições.
União dos Jogadores Contra o Gramado Sintético
Além do trio formado por Lucas, Neymar e Thiago Silva, outros nomes como Gabigol, Philippe Coutinho, Dudu, Memphis Depay, Yuri Alberto, e diversos outros jogadores, também se posicionaram contra o gramado sintético. Essa manifestação ocorre em um momento crucial, às vésperas da Série A, onde será discutido o regulamento da competição para o ano em curso.
Reclamação Técnica e Respeito à Diversidade de Campos
É importante ressaltar que a posição dos atletas não é um ataque direto a clubes ou instituições que possuem gramado sintético em seus estádios. Lucas Moura enfatizou que a reclamação é estritamente técnica, visando garantir a prática de um esporte mais próximo do futebol de campo tradicional.
No Brasil, alguns clubes como Palmeiras, Botafogo e possivelmente o Atlético-MG estão adotando o gramado sintético em suas arenas, seguindo a tendência de arenas multiuso. Apesar disso, os jogadores argumentam que, mesmo com a qualidade do sintético, a experiência de jogo nunca será a mesma que em gramados naturais.
Posicionamento dos Clubes e Resposta
Em resposta às críticas, o Palmeiras afirmou que o gramado do Allianz Parque possui certificação da Fifa, destacando a qualidade da superfície. No entanto, a WTorre, responsável pela manutenção da arena, realizou mudanças recentes, como a substituição do material usado no gramado.
O debate sobre o uso de gramado sintético no futebol nacional continua, com os jogadores defendendo a importância de manter gramados naturais de qualidade para preservar a essência do esporte. Lucas Moura e seus colegas reforçam a necessidade de união dos atletas para garantir que o futebol brasileiro mantenha suas tradições, sem que o sintético se torne a norma, principalmente em competições de alto nível como a Série A.
