O Palmeiras está se preparando para um grande investimento em contratações para o próximo ano. Segundo informações obtidas pela imprensa, o clube terá disponíveis cerca de R$ 220 milhões para reforçar o elenco.
Investimentos e Estratégias
Na temporada atual, o Palmeiras foi o terceiro clube que mais gastou em contratações, desembolsando aproximadamente R$ 193,4 milhões em oito reforços. Vale ressaltar que um dos jogadores, Felipe Anderson, chegou sem custos de direitos econômicos após o término de seu contrato com a Lazio, da Itália. Apenas Flamengo e Botafogo investiram mais do que o Alviverde.
Para o próximo ano, o clube paulista terá um aumento significativo de cerca de R$ 26,6 milhões no orçamento destinado a contratações, representando um crescimento de 13,7%. Esse valor é próximo ao montante gasto na aquisição do atacante Bruno Rodrigues, ex-Cruzeiro.
Dentre as contratações realizadas por clubes brasileiros em 2024, os jogadores Maurício (ex-Internacional) e Giay (ex-San Lorenzo, da Argentina) figuram entre os 10 reforços mais caros do futebol nacional no ano.
Manutenção do Elenco
Além do investimento em reforços, o Palmeiras tem como objetivo manter a base do elenco para a próxima temporada. Conforme detalhes do orçamento de 2025, a equipe planeja a permanência da maioria dos jogadores atuais e renovações contratuais.
Mesmo com a manutenção, o orçamento destinado às despesas com jogadores, comissão técnica e demais colaboradores sofrerá ajustes devido a movimentações no mercado de transferências – com projeção de arrecadação de R$ 301,6 milhões com negociações de atletas.
Aproximadamente R$ 482,6 milhões (cerca de 49% das despesas totais) estão reservados para "despesas com pessoal e imagem" no planejamento do clube.
Projeções Financeiras
O Palmeiras obteve uma receita de R$ 1,045 bilhão até outubro de 2024, acumulando um superávit de R$ 191 milhões (R$ 187 milhões acima da previsão orçamentária). Pela primeira vez, o clube registrou um lucro bilionário em apenas um ano.
Para o próximo ano, a previsão é de uma nova receita bilionária, estimada em R$ 1,038 bilhão, com um superávit projetado de R$ 12,4 milhões.