As competições de surfe dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024 serão disputadas a 15.707 quilômetros de Paris, mais precisamente na Polinésia Francesa.
Os acordos entre o Comitê organizador e a Polinésia Francesa, assinado nesta quarta-feira (17), preveem a realização das competições na zona de Teahuppo, famosa pelas suas ondas tubulares, além das áreas de infraestruturas, segurança e passagem da chama olímpica pelo território dependente de França.
“Vamos fazer um evento que esteja à altura das expectativas”, afirmou Edouard Fritch, presidente da Polinésia Francesa, garantindo que a população, que tem manifestado alguns receios com o impacto do evento, está preparada.
“Somos uma pequena ilha perdida no Pacífico, que vai sediar os Jogos Olímpicos. É extraordinário. Tivemos de convencer a população, foi isso que fizemos. Todos os olhos estarão postos em nós”, concluiu.
Tony Estanguet, presidente do comitê organizador Paris2024, que chefia a delegação que se encontra na Polinésia Francesa mostrou-se bastante satisfeito com a formalização dos acordos e afirmou: “O atleta que for campeão olímpico vencerá numa onda mítica”.
O surfe integrou pela primeira vez o programa olímpico nos Jogos Tóquio2020, que se realizaram em 2021 devido à pandemia de covid-19. A modalidade foi um sucesso e teve Ítalo Ferreira conquistando o ouro entre os homens, além de Carissa Moore faturando o lugar mais alto do pódio na competição feminina.
Com a previsão de um tufão para a região onde a prova aconteceu, na praia de Shidashita, localizada cerca de 64 quilômetros de Tóquio, em Chiba, foi decidida a antecipação da final tanto no masculino quanto no feminino.